quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ÁFRICA UM CONTINENTE A SER DESCOBERTO

Fonte: ASCOM/C.E.R.S.N
Foto: Emanuel Nem Moraes
O Colégio Estadual Rafael Spínola Neto trabalha com o ensino interdisciplinar e os alunos são incentivados a construir relações entre os diferentes conteúdos presentes nas disciplinas o que inclui o ensino das artes, a música, o teatro e as artes plásticas.
A concepção do desfile - seus adereços, indumentárias e alegorias - foi de criação do professor Marcelo Viana, biólogo e músico, que une conhecimento artístico e científico e utiliza o conceito de soundscape (paisagem sonora), elaborado pelo pesquisador Murray Schafer, aplicado à pluralidade do ambiente sônico, cultural e estético presente em cada país do continente africano, com suas variadas contribuições étnicas. A criação teve a colaboração da arte-educadora Victória Vieira, e o trabalho foi desenvolvido pelos alunos e pelos voluntários Adriano Siqueira, Joedson Souza e Adla Viana, com a coordenação geral de Nilson Novais.

- Ala Cartel Cívico
Alunas desfilam com o escudo do Colégio e as Bandeiras do Brasil, Bahia e Vitória da Conquista.

- Ala Fanfarra
A Fanfarra Estrela Baiana é formada, em sua grande maioria, por alunos do Colégio. O Coordenador é Hidelbrando. As vestimentas dos componentes tem referências africanas, a exemplo do Mor que usa uma veste da Guiné Bissau, dos homens guerreiros desse país.




 Ala “Painel Mapa”

A primeira ala traz um mapa que representa os países africanos, países estes de onde se buscou as características culturais e artísticas para servirem de inspirações no desenvolvimento das alegorias do desfile.




- Ala “Fauna e Flora Africanas”
Essa ala representa a savana africana, que continua sendo um dos lugares mais fascinantes e surpreendentes da Terra. Seria difícil reunir toda a fauna presente neste grande bioma, no entanto, foram selecionados alguns para representarem tal biodiversidade.
- Ala “Galinha de Angola”
A Galinha de Angola também conhecida como kerere, segundo o povo africano foi pintalgada por uma princesa que se compadeceu da sua tristeza e de sua queixa de “estou fraca”, dando-lhe também um colar em forma de coroa. A Galinha de Angola tem forte simbologia na criação do universo, por isso é usada em vários ritos religiosos.

- Ala “Máscaras Africanas”

Aqui são apresentadas máscaras ritualísticas e mortuárias, de diversos países e etnias, que ilustram o modo de viver e o culto ao criador.

* As máscaras foram confeccionadas pelos alunos com a técnica de papier maché e tingidas com pigmentos naturais.


 
- Ala “Baobás”
O “baobá” é uma árvore, emblema nacional do Senegal. Segundo povos senegaleses, se um morto for sepultado em um baobá, sua alma irá viver enquanto a planta existir. O baobá também é chamado “àrvores dos pássaros”, pois sua copa abriga sempre centenas de pássaros em fase de reprodução.

- Ala dos “Nkises”
Cultuado pelo povo bantu, Nkises, em kimbundu significa “Energia Divina”. Cada Nkisi se manifesta no plano físico como um elemento da natureza, o som, o vento, a cor, o mineral, uma formação natural definida.

- Carro Alegórico

O pequeno carro alegórico representa um rei africano cercado por elementos considerados sagrados para este povo.





- Ala das Personalidades

Nesta ala poderemos ver personalidades africanas de grande importância política e cultural, que preservaram e difundiram a cultura e a arte, e lutaram pelo respeito às diversidades, como: Nelson Mandela, Mia Couto, Soynca, Di Bois, Desmon Tuto.



- Carro da Aranha Ananse
Na região de Gana, há muitas lendas que têm a aranha Ananse como personagem principal. Os primeiros povos a contar as histórias de Ananse foram os axantes que viviam na região onde hoje fica Gana. Ananse é considerado um herói que cria a cultura. Ele é um intermediário entre o mundo dos seres divinos, que deram origem a tudo, e o mundo dos homens, que têm de seguir as regras estabelecidas pelos deuses. As normas ensinadas pelas histórias de Ananse são a base da boa convivência entre as pessoas.

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